Aline Abreu Astrologia

22/08/17 Virgem: por uma realidade mais feminina

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#Virgem A Lua Nova tece seus fios em Virgem, atenta aos detalhes dessa segunda lunação leonina; recebe algumas tarefas e instruções preciosas de Mercúrio “retrô” no signo que rege (Virgem!); pode se confundir um pouco em oposição a Netuno Rx em Peixes (só tentando, de forma cuidadosa, e verificando na prática pra ver, aprender e saber); até, ao final do dia, fazer um poderoso trígono de terra com Plutão Rx e obter alguns bons e merecidos resultados depois de tanto trabalho e da intensa alquimia cotidiana. Às 19:20-RJ, o Sol (eclipsado ontem mesmo, “O Rei está morto. Viva o Rei!”) chega renascido ao signo de Virgem (e esse acontecimento não poderemos “ver para crer”, é de noite aqui…), a natureza universal segue seu curso enlaçando o fio da trama cósmica, “Céu e Terra”, ponto a ponto, apurando a técnica e nós temos mais uma oportunidade cíclica (mensal) de efetuar pequenas-grandes mudanças na vivência do dia a dia, nas relações de trabalho e no “modus operandi” de produção, no sentido de experimentar meios que sejam mais orgânicos, cuidadosos, sustentáveis; onde sofisticado seja sinônimo de simplicidade, rigor não seja confundido com dureza e rigidez, e a plasticidade dos corpos que naturalmente vão mudando seja vista também como beleza. Nesse caso, saúde, flexibilidade e integridade pessoal são os critérios. Virgem é um signo de terra, a potência feminina da fertilidade exercida na prática diária, a própria Mãe Natureza em seu constante aperfeiçoamento, nos mínimos detalhes, servindo e tecendo cotidianamente a vida. Sempre que ouço as críticas debochadas de que virginianos são todos “uns chatos, perfeccionistas e maníacos por limpeza”, percebo a fala doente de uma sociedade machista que levou o mundo ao estado de exploração insustentável que vivemos. Penso que a cura não está exatamente na drogaria da esquina, mas na construção e manutenção de uma realidade mais feminina. Sejamos, cada um de nós, “a mudança (cotidiana!) que queremos ver no mundo” (Gandhi, gratidão!).

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