Enquanto se mantém a quadratura Sol-Plutão submetendo nossos “ideais iluminados” aos testes da passagem por regiões sombrias (só sobrevivem os que estão irraigados nas entranhas!), a Lua prepara sua passagem de Sagitário para Capricórnio (17:40-RJ) e se afasta um pouco, como uma mãe que tem que deixar a mão do filho para ver se ele anda sozinho alguns metros. Mercúrio, já em Libra, parece esperar a Lua chegar em Capricórnio cobrando-lhe o “dever de casa”, afinal toda a retrogradação em Virgem era para promover a limpeza de padrões de funcionamento que não cabem mais (lembra?). No “frigir dos ovos”, a sensação que fica é de cansaço e desamparo, como se não houvesse “refresco” ou “colher de chá”. Realmente agora não há. Com todo o trabalho feito até aqui, o momento é de amar o destino (“amor fati”), mesmo o imprevisto, o incompreensível; “ser pura afirmação”, “considerar a necessidade das coisas como o belo em si e ser um daqueles que tornam as coisas belas” (Nietzsche, gratidão, SIM!). Dizer um grande SIM à Vida e seus misteriosos caminhos!