A impulsividade eletrizante parece estar soltando faísca e se irradiando pelo ar! Ou a cabeça quase explode de tanto bater contra o muro (de preconceitos, pré-estabelecidos, pré, pré, pré) ou quase implode de tanto queimar os miolos! Cuidado para não “fundir o motor”! Diz o ditado que não se deve “levar desaforo para casa” nem “engolir goela abaixo”. Como faz? Vivemos num mundo que está organizado socialmente a partir de uma “grande máquina produtiva-profissional” que serve mais para se alimentar de gente do que para alimentar a gente. É claro que periodicamente precisamos liberar a tensão máxima que isso gera em cada um de nós, no corpo e na alma, ou melhor, num corpo que é “animado”. Regras, convenções, padrões de funcionamento e de regulamentação quanto a direitos e deveres que parecem não ter sido feitos por e para pessoas. No micro, viramos nós as máquinas. No entanto, a Vida que passa por nós parece estar provocando danos nessa engrenagem sem lubrificação e o que sentimos é um medo profundo, geralmente não consciente, tanto de sermos engolidos pela “grande máquina” quanto de nos libertarmos dela. Nos relacionamentos podemos acabar, sem perceber, reproduzindo esse esquema. Apavora tanto a ideia de ficarmos presos numa relação sem saída quanto a ideia da solidão absoluta. Se estiver “dando tilt”, só reiniciando o sistema! Sendo assim, à noite, pelo menos, desliga a máquina, fecha o computador e já vai vibrando nas “ideias-semente” (Rudhyar, seu lindo!) do que ainda precisa ser transmutado em você para que esse renascimento possa realmente acontecer. Abre espaço interno para as forças da criação! Todas as ditas “terapias alternativas”, que sempre existiram e que são legados da humanidade, podem ajudar bastante, pois estão ligadas ao ciclo da Vida em nós: meditação, exercícios de respiração, práticas de interiorização e limpeza, alimentos apropriados, florais (pra não dizer que não falei das flores!), técnicas milenares… Você merece essa gentileza! E gentileza, cê sabe…