#LuaCheia em Touro (muito pertinho da Terra, num abraço taurino que, com alguma sensibilidade, dá até pra sentir no corpo!), Sol e Lilith em Escorpião, Netuno e Quíron em Peixes e todo um Céu de possibilidades efetivas para levar mais e mais cura para tudo que em nós ainda é ferida exposta, vergonha, tabu paralisante. A matéria e o espírito compõem o “reino da alma” e têm o mesmo valor. Fazem parte do mesmo Mistério tanto a origem de uma quanto do outro. Um “corpo animado” pode gerar filhos, “demônios”, prazeres, frutos variados, criações artísticas, projetos de trabalho e uma infinidade de coisas e seres. A gestação do que se quer é uma escolha livre de cada um, que não pode ser somente normatizada “de fora” ou cerceada em sua criatividade viva. O sonho e o prazer da realização, como fios condutores da vida, quando não devidamente usufruídos – por medo da condenação ou pelo exílio da culpa – carregam consigo o peso severo do julgamento que vem “de cima”, como se alguém pudesse falar em Seu nome… Passado o desafio das entranhas, o que quer que vá nascer terá agora as formas da permissão que vem “de dentro”. E, sendo assim, tem valor e merece nossos cuidados amorosos. Que possamos usufruir do desenrolar do processo com cada vez mais inteireza, sem precisar preencher todos os nossos vazios, ou dar conta de todas as faltas! Com “espaço interno” suficiente para sentir na carne o gozo da criação. Na mesma medida do potencial destrutivo e desafiador do momento, a Vida brota da lama, como a Flor de Lótus, e se oferece generosa. Que possamos amar de todas as cores, do amargo ao doce, com aspereza e maciez, gritos e sussurros,…, de todas as formas! Com permissão e ética. Fertilidade e abundância. Entrega consciente e alquimia diária. Nossas cheias e nossos vazios. “Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a Morte nos separe” e tenhamos que fazer novas escolhas ou reafirmar as escolhas feitas, com trabalho e dedicação. Sim, mais um belo momento para celebrar!