Momento de rever os combinados com os parceiros para verificar se tudo está andando bem ou se há ajustes a serem feitos. Não se trata de cobrança e nem de julgamento, trata-se antes de tentar esclarecer se o que está subentendido nas entrelinhas está sendo percebido e praticado por todos de uma forma mais ou menos harmônica. Momento também de rever e olhar de frente para os preconceitos que ainda nos impedem, a todos e a cada um, de avançar. Procurar em si mesma/o o “não-dito”, o “mal-entendido”, o que pode ainda estar “atravessado na garganta” e buscar se resolver melhor consigo mesma/o antes de comunicar a palavra que pode ainda não estar pronta. Talvez o que não tenha sido dito até agora seja melhor calar. Por enquanto… Em processo… E limpar e decantar e “deixar as fichas caírem”, “deixar tocar fundo”… Mais adiante, dependendo de como tudo tenha vindo à tona, talvez já estejamos mais preparados para tomar as devidas providências, se for o caso. Principalmente assuntos que envolvem as estruturas da vida profissional (ainda bastante organizadas (?) segundo parâmetros patriarcais de exclusão), responsabilidades de trabalho e exercício do poder. Sem deixar de “checar o retrovisor” (gratidão, mestra Claudia Lisboa!), seguimos rumo a mais um Solstício de Verão!