Sol em Capricórnio, Urano em Áries, Lua e Júpiter em Libra, Vênus em Aquário, Saturno em Sagitário e sempre um bom momento para “olhar para o Céu” e refletir sobre a vida aqui na Terra: Enquanto a gente, humanidade, não entender em conjunto que o macro e o micro se interferem mutuamente, os desafios vão se repetir e vamos continuar respondendo a eles da mesma maneira individualista, competitiva, reativa e pouco criativa. Sendo assim, se cada um chamar para si também “a dor”, e não só “a delícia”, a ser consumida, do outro; talvez esse incômodo possa ser enfrentado, e não só inutilmente evitado, e produza em nós algo de novo. Esse é um momento em que as bases de nossa sociedade estão sendo chacoalhadas e desafiadas intensamente, não exatamente para nos ameaçar com o fantasma da destruição e do fim do mundo; mas para que possamos efetivamente questionar os valores sobre os quais estão fundamentadas tais bases. É um momento de perceber com mais clareza até onde caminhamos e o que produzimos até aqui. Tem sim muita gente chamando para si os desafios e percebendo, ao fazê-lo de forma verdadeira, as possibilidades efetivas de mudanças que se apresentam. Enquanto não houver indivíduos com respostas e atitudes pessoais para tudo de coletivo que os atravessa, o individualismo impera. A partir do momento em que cada um assume, com as devidas responsabilidades, (trabalho de uma vida, de todo dia!) esse lugar do exercício e da experiência individual de forma mais plena e consciente, a vida em sociedade deixa de ser só problema, “mal-estar” e ameaça e passa a ser também uma real vivência de multiplicação de potências criativas e de possibilidades de ampliação de consciência. É somente a partir desse lugar individual que podemos nos relacionar com os outros! É somente a partir da vivência dos relacionamentos que podemos experimentar esse lugar individual! Somos esse paradoxo e aceitá-lo é aceitar viver em RELAÇÃO. Ah! Isso também é AMOR!