01/02/17 “O que há?”

Mais uma vez o “Céu’ parece estar nos desafiando no sentido de que tomemos consciência de que tanto o macro reverbera no micro, quanto o contrário. O que parece uma irritação insuportável que queremos que acabe logo, pode ser, na verdade, uma rara oportunidade de olharmos de forma pessoal e ampla para essas questões que nos exigem um posicionamento e atitudes mais coordenadas entre o que somos, falamos, pensamos, fazemos. No macro, as bases que até agora “sustentam” (?) nossa organização social, nossas instituições, ideologias dominantes, valores reconhecidos, legitimidade de direitos e deveres, etc, estão sendo “chacoalhadas” justamente para que o que está estéril, nada criativo e que não leva a humanidade como um todo em consideração possa ser desconstruído e transformado. Por mais que queiramos as rupturas, as reformas e a posterior reestruturação a partir de novas bases, não gostamos nada de passar pelo processo da mudança e ler todo dia as notícias cada vez mais catastróficas, e buscar o “Céu” e ver os mesmos aspectos desafiadores ainda poderosos. A gente quer que “o Céu” mude, abra, nos trate melhor… não a gente! É aí que entra o “micro” nessa relação, o “cada um de nós”, não só como aquele que quer fugir para Marte ou para o mundo da Lua (até porque, né? Tudo conectado, astrologia, física quântica, coisa e tal…), mas como verdadeiro agente de mudança possível, realizada nas micro-revoluções diárias, na conscientização de que o “diálogo” pessoal e coletivo é constante, intransferível! Sim, a “quadratura em T”, o aspecto tenso Urano-Plutão-Júpiter segue firme, obrigada, e sempre que os planetas mais rápidos, Mercúrio no caso de hoje (e a Lua de madrugada), entram nessa zona de conflito, aumenta a tensão e nos sentimos mais pressionados. Ninguém precisa de “astrologuês” para sacar que estamos em plena crise de valores, com direito a movimentos reacionários espocando no mundo inteiro. Cabe a nós, procurar “os aspectos” realmente possibilitadores de mudanças, por onde é possível ser e fazer a diferença que queremos ver no mundo; entrar em relação. Muito mais importantes que os aspectos “no Céu” são as “respostas” pessoais, aqui na Terra, a tudo de coletivo que nos atravessa. Sem isso, sem essa chamada pra si, vamos continuar “entendendo” tudo racionalmente e lamentando que “uma força alienígena de outra galáxia ou até que a natureza está a nos sacanear, querendo nos destruir”, justificando que não temos nada a ver com isso e precisamos nos defender atacando… Hoje, sim, os desafios “pesados” continuam, mas há também uma interessante conversa que pode servir para abrir um pouco nossas “cabeças duras”, um diálogo produtivo entre inconsciente e consciente, pessoal e coletivo, feminino e masculino, Lua em Áries e Sol em Aquário, acontecendo. Há também um poderoso aspecto facilitador que se mantém, entre Saturno e os mesmos Urano e Júpiter da “quadratura em T”. Hoje temos, sim, mais uma oportunidade de afirmar e caminhar, no passo-a-passo do possível, o compromisso com a construção de bases mais sólidas para o exercício das inovações, revoluções, mudanças a serem implementadas; na busca pela legitimidade do direito à diferença e à singularidade, busca por liberdade/libertação com responsabilidade. Sim, há aspectos maravilhosos “no Céu”! E na Terra? E no “céu da tua boca?” E na “boca do estômago”? Na “flor da sua pele”? O que há?

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