18/02/17 Menu do dia: Peixes e a salada cósmica

O Sol chegou ao signo de #PEIXES  (9:31-RJ); a Lua minguante “salta” da lama de Escorpião para as alturas de Sagitário (16:52-RJ) e logo “encontra” Lilith nessa quadratura mutável; enquanto Mercúrio em Aquário aprimora e amplia sua função de mensageiro de Júpiter em Libra (se for para o bem de todos, fala com propriedade e amor, comunica!); e Marte vai chegando cada vez mais perto de Urano em Áries, colocando ainda mais “fervo” na “fogueira elétrica das vaidades”… Sei que água do mar é excelente condutor de eletricidade, mas sou pisciana e, com licença poética, preciso falar de sonhos e sensibilizar sentidos onde aparentemente só existe caos. Eu gosto de chamar esse indizível de amor por tudo que há, de “somos todos um”, e gosto de lembrar que o que não tem representação tem realidade sim, está lá e é profundamente vivenciado! Sim, peixinhos vão pro fundo do mar buscar refúgio no silêncio sonoro das águas. No entanto, todos nós temos todos os signos na nossa mandala astrológica. Todos temos nossos recantos sagrados, nossos segredos, nossas “tsunâmis” também… Sendo assim, aproveita as águas netunianas, e “a limpa” dos últimos dias, para lavar a Alma e perceber também que o que sustenta os sonhos em realidade pode ser mais simples se a gente (“só por hoje!”), num exercício de imaginação e ação, usar as “patas lunares” do centauro sagitariano para pisar firme no chão que impulsiona, e seguir o galope (já viu a força das coxas de um cavalo?), ao invés de perder tempo e energia dando (e recebendo) coices! “Peixes é a síntese da essência da vida” (gratidão, D. Emmy!). E para chegar à síntese e fechar a “gestalt”, sabemos, a serpente urobórica tem que trabalhar muito, revirar a terra úmida, voar sem asas, trocar muito de pele , num constante aperfeiçoamento e depuração de si, até morder a própria cauda e viver um segundo eterno de paz. No mais, “não há o que perdoar. por isso mesmo é que há de haver mais compaixão”… (Gilberto Gil, amado!)