20/02/17 “Áreas de proteção ambiental”

À medida em que o guerreiro Marte se aproxima cada vez mais de Urano em Áries, intensificando “no Céu” o aspecto tenso “fechado” com Plutão em Capricórnio e Júpiter em Libra, nós aqui na Terra podemos sentir que os ânimos estão violentamente exaltados, egos excessivamente inflados e inflamados e que qualquer faísca descuidada pode detonar explosões destrutivas muito difíceis de serem revertidas em algo criativo. No entanto, ao mesmo tempo em que tudo isso está bastante claro e perceptível, a Lua e Saturno em Sagitário e Mercúrio em Aquário parecem estar sussurrando em alto e bom tom para a Alma, sensibilizando uma percepção mais ampla e vibrando em nossas “anteninhas” as alternativas de caminho. Basta a sabedoria de uma pausa (ou de quantas forem necessárias) para perceber que talvez o ato mais revolucionário e eficaz do momento seja colocar limites que são cuidados, contornos de proteção, preservação de tudo que estamos construindo até agora “apesar de”. Se há “áreas demarcadas de proteção ambiental” nas relações agora, estas precisam ser respeitadas para o bem de todos. As licenças para ultrapassar essas linhas, assim como a permissão de entrar na casa alheia, precisam ser obtidas através das trocas claras e honestas. Não força a barra! Se for o caso de “dar um tempo”, dá um tempo! Numa atitude franca de estabelecer limite-cuidado consigo, com os parceiros, com os coletivos; isso pode, inclusive, gerar novos movimentos mais abertos e produtivos posteriormente. A arte de ouvir (a si, ao outro, às vozes da Alma, aos Outros) parece ser a chave para seguir, pois ouvir implica colocar-se disponível para as verdadeiras trocas. Se o que pode ser trocado agora é silêncio, ouve o silêncio. A avó Lua parece minguar para que a gente possa se esvaziar dos excessos que ferem por repetição estéril. Deixar-se minguar agora é colo e aconchego fortalecedor. Esse “menos” é mais! Gentileza é fundamental, assim como a sabedoria ancestral das avós do mundo: “abençoadas sejam suas belezas, tristezas e buscas; que sempre se lembrem de que perguntas ficam sem resposta, até que sejam consultados os dois modos de enxergar: o linear e o interior” (gratidão total, Clarissa P. Estés!).

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