26/02/17 Lua Nova com Eclipse

#LuaNova em Peixes (a partir de 11:58-RJ) com #EclipseSolarAnular (08 graus -Peixes), Netuno soberano na peixarada (ver o post de ontem 25/02/17), Marte e Urano em grau exato, intensificando e desafiando ainda mais o aspecto já altamente tenso e “fechado” que se mantém com Júpiter e Plutão: e é assim, em pleno festejo de Momo, nesse “carnaval cósmico catártico ‘mil grau’”, que nos aproximamos do santuário sagrado de Peixes para as bodas entre a Lua e o Sol, levando nossos sonhos-sementes a serem plantados com a reverência ao sagrado em meio à celebração “profana da carne”, sujeita ainda, no momento, a explosões e detonação de gatilhos inconscientes que porventura insistimos em deixar passar despercebidos. A nudez desse momento peculiar é gritante, tudo está à flor da pele e só não vê quem não quer (e ainda vai ter que se esforçar muito nesse sentido). Sim, precisamos ter CONSCIÊNCIA de que a tendência geral é para que haja movimentos exagerados e precipitados, dissipação violenta de energia, excessos de intolerância, enorme dificuldade de perceber limites (por isso, tanto venho falando sobre as “áreas demarcadas de proteção”) e uma gigantesca ressaca. Sabendo disso, se cuida com carinho e cuidemo-nos uns aos outros com AMOR e RESPEITO. Aliás, com tanta guerra declarada e polarização de opostos aparentemente excludentes, temos uma oportunidade singular de ampliação de consciência e descoberta em nós mesmos de que o mesmo esforço para manter as disputas pode ser revertido em força de resistência, eixo e mais e mais inteireza frente aos impactos sempre misteriosos da Vida que nos atravessa. É quando “isso e aquilo” deixam de competir em rivalidade cega e estéril e passam a produzir algo ainda mais potente e criativamente revolucionário. Eu e você, pessoal e coletivo, homem e mulher, corpo e espírito, sagrado e profano… Esse é o desafio e a Alma, por natureza, sabe promover VÍNCULOS onde insistimos em ver segregação. Sendo assim, onde houver um tambor, seja externo, seja no próprio peito, busca ouvir “a toada” como quem ouve uma oração, em reverência, conexão e gratidão ao Mistério. Semeia!

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