Lua em Áries, fase Nova, abrindo caminhos de fogo até encontrar Vênus à noite e arder de paixão (Ui!), Sol, Netuno e Mercúrio em Peixes reverberando “tempos eclipsados” (o que só ficou claro quando as luzes se apagaram? Vê direitinho porque está na sua cara!), o guerreiro Marte e o rebelde revolucionário Urano também “na missão” em Áries, “carnaval ‘mil grau’” várias “doses acima”… e fica tudo exagerado mesmo! Nesse caso, mantém os cuidados com o “corpo animado”, consigo e com os que estão à sua volta. Atenção: a tendência é que caia o que está podre, bem à nossa frente. É importante se manter em ampliação de consciência constante agora e isso requer um tipo de disciplina muito especial que não está no manual: está em apuração e aperfeiçoamento também constantes. Tudo exposto, tudo cada vez mais nu sob a purpurina, tudo se diluindo e se revelando do jeito que é/está, mesmo que já deformado como um tesouro resgatado do fundo do mar. A fantasia é uma realidade e a realidade é fantástica! E, sim, isso pode ser muito bom para quem está lutando em reverência ao sagrado-profano da Vida que nos atravessa, quebrando barreiras onde a corrosão já denunciava esse “pedido”, abandonando o velho refrão em resposta a um “chamado maior”. “O carnaval tem seus direitos” e cabe a nós OUVIR e aprender com “ele” sobre isso, sobre direito à diferença, sobre igualdade de direitos, sobre alegria e irreverência, sobre a potência do desejo, sobre amor, luta e tradição (mantida pela traição…). Convém “faróis baixos” sob os “holofotes cósmicos dos véus esvoaçantes” (para quê o desperdício?); um olhar em beleza para tudo o que há; e poesia, muita, liberada, permitindo que a vida se revele em seu trabalho cotidiano de transbordar… Cada “toada”, cada canção, cada batida de tambor uma oração! Gratidão!