#ÁRIES Um novo ciclo zodiacal se inicia quando o Sol chega em Áries e potencializa as forças necessárias a todos os (re)começos. Coragem, vigor, impulsividade e a busca da afirmação da própria individualidade e independência são características bastante conhecidas desse signo guerreiro, combativo, explosivo. Nada vem ao mundo sem essa força, sem a bênção da criação, sem as nossas iniciativas. Vale lembrar, no entanto, que a “luta pela vida” e a conquista diária da sobrevivência se estendem muito além da manutenção de nossos sistemas de ataque e defesa. O que está em jogo é também uma franca disposição de fazer acontecer, como a centelha que inflama aquilo que se quer de uma energia tal que nada impede sua realização. É a expressão manifestada da autonomia do ser e do querer. Agora, nesse novo ciclo, a “crise crucial” que envolve Júpiter, Urano e Plutão segue “escancarada” e todos nós somos desafiados a promover mudanças no sentido de encontrar caminhos possíveis em meio às estruturas sociais excessivamente enrijecidas e pouco criativas, a “máquina sufocante” que organiza e legitima o que chamamos “mercado de trabalho”, vida profissional e meios de produção; assim como assumir o papel do indivíduo dentro e parte desse modelo social. Sim, tem muitos “caminhos fechados” se a gente insistir em ficar “batendo cabeça”, muitas barreiras na estrada e, se olhar direitinho, tem caminhos alternativos recém abertos também pra gente seguir afirmando e fazendo nossa micro-revolução cotidiana, implementando importantes alicerces inovadores e mais criativos. Lua-Saturno em Sagitário (Lua passa para Capricórnio às 12:31-RJ), Marte em Touro, Netuno em Peixes e, para construir sonho e potência em realidade não tem mistério: é trabalho, trabalho, trabalho, de boa vontade e resistência física mesmo! Importante ampliar nossas visões, alargar os limites da consciência e agregar conhecimento ao processo. Tem que acreditar! Os cuidados com as relações de afeto e acolhimento podem e precisam estar presentes também nos ambientes de trabalho, trazendo uma vivência de “família”, compromisso e seriedade com flexibilidade. O convite é para que possamos perceber, mais do que nunca, que a conquista de nossos ideais e desejos pessoais está sempre vinculada ao(s) outro(s), à coletividade. Em grande escala, pode continuar a sensação de que os avanços não estão acontecendo e que nossas esperanças moribundas patinam num terreno movediço, incoerente e um tanto instável. Por outro lado, nas “micro-relações”, naquelas próximas a nós, onde nos sentimos “em casa”, a grande aventura da revolução está acontecendo. Buscar relações pessoais em que cabem a escolha e a afirmação da autonomia de cada um talvez seja o estopim mais poderoso para desencadear as (transform)ações necessárias e ampliar nossos horizontes diante da grande aventura humana. Fazer nascer o Sol de dentro de si, escolher quem vai ao seu lado “multiplicando potências”, levantar a cabeça e seguir em frente! Ah! E, na ânsia de assertividade, sempre pode acontecer de tropeçar, cair, levantar, tentar de novo, pedir ajuda e, no caminhar, ir ajustando o passo. Olhar as próprias “fraquezas” como FORÇAS talvez seja uma boa estratégia. Talvez seja revolucionário!
