01/05/17 “Por um outro modo!”

Lunação taurina, Lua crescendo em Câncer, sensibilizando a “zona de conflito maior” num “Céu na Terra” em que é possível sentir “na pele” as dores do mundo. A pele, nossa casa particular, “protege os tecidos subjacentes, regula a temperatura corporal, contém terminações nervosas, reserva nutrientes” (Wikipédia). Esse grande “órgão dos sentidos” é constantemente renovado e nós temos muito a aprender com esses processos mais sábios e naturais. Assim, quando as dores do mundo nos tocam a “flor da pele”, a gente se sente tocado a re-agir. Vale lembrar que essa ação não precisa ser somente em repetição estéril ou como “contra-ataque” defensivo. A partir das recentes atualizações do sistema (ainda disponíveis para “download”) e em constante ampliAÇÃO de consciência, podemos com-fiar e agir acionando uma inteligência emocional capaz de nos apresentar novas soluções e movimentos a partir de um aparentemente simples “toque” ou “eriçar de pêlos”. Mesmo alguns “arrepios” mais assustadores são tentativas da Alma em se comunicar de forma mais plena com o “corpo animado” para que entre em ação renovada. Não queremos estar somente anestesiados o tempo todo. Enquanto for possível sentir “na pele” as dores do mundo, há esperança do verbo esperançar: “Como insistia o inesquecível Paulo Freire, não se pode confundir esperança do verbo esperançar com esperança do verbo esperar. Aliás, uma das coisas mais perniciosas que temos nesse momento é o apodrecimento da esperança; em várias situações as pessoas acham que não tem mais jeito, que não tem alternativa, que a vida é assim mesmo… Violência? O que posso fazer? Espero que termine… Desemprego? O que posso fazer? Espero que resolvam… Fome? O que posso fazer? Espero que impeçam… Corrupção? O que posso fazer? Espero que liquidem… Isso não é esperança, é espera. Esperançar é se levantar, esperançar é ir atrás, esperançar é construir, esperançar é não desistir! Esperançar é levar adiante, esperançar é juntar-se com outros para fazer de outro modo. E, se há algo que Paulo Freire fez o tempo todo, foi incendiar a nossa urgência de esperanças” (Paulo Freire, Mario Sergio Cortella, a teia conectada, gratidão total!).

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