22/05/17 Fluxo lunar

#LuaBalsâmica (a partir de 11:37-RJ e até a Lua Nova, em 25/05) em Áries e pouco a pouco, ou melhor, no ritmo de cada um, os últimos desafios vão naturalmente trazendo e apontando as próximas necessidades. Assim, começamos a intuir o próximo ciclo, pois este que vai terminando, derrama seus frutos (sejam lá quais foram) e destes vêm as novas sementes. Esse “fio lunar” não está sob nosso controle; é, antes, a Vida-Morte-Vida que nos atravessa em fases. O que nos cabe é buscar a afinação, a sintonia com esse fluxo, nos colocar disponíveis e sensivelmente atentos/despertos, mais conscientes para essa RELAÇÃO primordial Sol e Lua, masculino e feminino, eu e você, nós e eles… Essa é a inteligência lunar, com sua lógica própria, seu não-saber que é sabedoria, suas curvas-retas, suas mudanças que se repetem, paradoxos, marés… Faz parte desse “fio lunar” a “contação de histórias para dormir” e acordar o acervo de memória (sempre afetiva!) ancestral impregnada em cada célula de nosso corpo, transmitida por cada sinapse, executada em movimentos “involuntários”. Outro dia, em um “encontro lunar”, uma amiga falava sobre o antigo costume de embalsamar os mortos. Logo pensei, num arrepio, na Lua Balsâmica, e que um ciclo lunar “morre” com esse processo de “embalsamar” (retirar a água, envolver e endurecer a casca-corpo, veículo do “essencial”, acrescentar muitas ervas aromáticas…) o que ficou do ciclo todo, “a essência”, em nova semente a ser transmutada no próximo “novo” ciclo. Enquanto minha amiga falava também sobre o “per-fumar”, sobre o ato sagrado de fazer a conexão com a espiritualidade através(“per”) do fumo, da fumaça, eu quase sentia o perfume, lembrava de cachimbo, de incenso, de reverência, meditação, “ondas/marés cerebrais”, raízes, conexão… Ela falava sobre aromas, óleos essenciais, bálsamos e antigos costumes… Eu sentia vibrar na minha memória essa tal “Lua Balsâmica” de que falam os antigos astrólogos, eu sinto e não sei bem explicar… Você sente? Experimenta! Obs: Sim, há muitas outras coisas acontecendo, linhas de oposições que insistimos na exclusão; ângulos retos em que parecemos, enquanto humanidade, ficar “batendo cabeça”; e tantos outros fluxos também mais abertos. Apenas hoje, vibrando com a Lua Balsâmica em Áries que passa pela “zona de tensão armada e intensa no Céu” (principalmente envolvendo Vênus, Júpiter e Plutão), optei em seguir aqui pela sombra, como vovó já dizia… Incenso aceso, bálsamos, óleos, seguindo o fluxo, cuidando do que ficou de “essencial” e que gera novas necessidades, que vão demandar novas tarefas… sintonizando com as próximas sementes… “considerar a necessidade das coisas como o belo em si e ser um daqueles que tornam as coisas belas” (Nietzsche, gratidão, SIM!).

 

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