05/08/17 “Ousemos!”

Sol e Marte em Leão, Lua “Corcunda” em Capricórnio passa pela “zona de conflito maior” (Júpiter-Plutão-Urano), “no Céu como na Terra”, e é quando o atual “estado de coisas” social nos atravessa a pele cansada e nos toca os ossos da Alma… Somos, assim, convidados a nos posicionar, ou pelo menos refletir sobre o nosso papel individual nas extremas transformações pelas quais o mundo, com as estruturas que nós, humanos, construímos até aqui, está passando. Não é sobre “virar o (mesmo) jogo (viciado)”, mas sobre valorizar outras formas de viver em que “a competição e o acúmulo de pontos” não são parâmetros de bem estar. Por esse lado, é um momento riquíssimo em possibilidades criativas que, de outra forma, talvez nunca acontecessem. Acredito que os fundamentalismos, as demonstrações exageradas e os desmandos de poder (nos legislativos, executivos e judiciários de um mundo governado por empresas privadas), e a sensação de estarmos regredindo são evidentes reações de um sistema falido que tende a agonizar até a morte, enquanto os caminhos “silenciosos” (aos ouvidos de quem nada ouve mesmo), quase que “invisíveis” (aos olhos de quem nada vê) e “subterrâneos” (do mesmo “reino da morte” vem a criação da vida) vão sendo abertos no amor, sem necessidades meramente egóicas de alardes, sem disputas de autoria e protagonismo. Ao invés de nos agarrarmos com o que tememos perder, tenho percebido os caminhos alternativos que Saturno e Urano vêm mantendo abertos, por onde temos preciosa oportunidade de caminhar as mudanças que estamos implementando em nossas vidas, na ousadia do passo a passo cotidiano, com conhecimentos na bagagem, ampliação de consciência constante, em total dedicação e perseverança. Para quem está no processo “apesar de e com tudo acontecendo ao mesmo tempo agora”, deixo uma dessas riquezas que o universo faz chegar até a gente pela via das amizades fraternas, da grande família humana (gratidão em conexão, amiga!): “É o tempo da travessia e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos” (Fernando T. de Andrade, gratidão cósmica!). Ser marginal no atual “estado de coisas” é quase uma redenção. Ser marginal de Si Mesmo “para sempre” talvez seja o verdadeiro crime (que vem acompanhado dos respectivos castigos e punições). Ousemos, inclusive, transformar a sentença do “para sempre” nas possibilidades criativas da afirmAÇÃO do “todo dia”… Em cuidados de proteção, ousemos nos absolver e nos libertar de tanta culpa imposta. Sempre é tempo de mudar, “todo dia é dia, toda hora é hora” e é claro que dá muuuuito trabalho! Prepara que vêm novas revelações com a Lua Cheia (07/08, com eclipse lunar parcial) pra quem tem “antenas pra captar” e vem aprendendo a se relacionar com as sombras…

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