Se tudo “na natureza” é sobre movimento que busca equilíbrio e manutenção de continuidade (e vivemos nesse “entre” o buscado e o encontrado), que continuemos, pois, tentando os dias por partes: Sol “dando os últimos retoques”, no finalzinho de Virgem, organizando tudo da forma mais analítica e prática possível, preparando-se para o Equinócio da Primavera e a consequente temporada do impulso para os belos encontros; Lua Nova em Libra, Lunação Virginiana (é bom anotar no caderninho pra não perder essa informação de vista!), um ciclo que pode ser muito, muito produtivo se bem aproveitado com amor, dedicação e abertura para as novas parcerias que fazem tudo funcionar melhor; e todo um “Céu semeado na Terra” trabalhando incessantemente no fortalecimento das raízes que sustentam e nutrem quaisquer mudanças em andamento. Na vivência cíclica “das coisas”, toda a (aparente) repetição pode servir ao aprimoramento e, de repetição em repetição, mexendo constantemente o caldeirão até “dar o ponto”, eis que surge “o novo”: às vezes como um “acerto” direto e esperado, outras tantas como um “erro” – já pensou quantas coisas maravilhosas foram e são criadas justamente quando parece que “desandou”? (truques mercurianos, que andam e desandam, atam e desatam, ligam e desligam…). Pode ser que hoje La Luna nos sensibilize precipitadamente para situações que, num primeiro momento, se mostram como repetição do passado, ligadas à dificuldade de encontrar uma “zona de conforto interna” para lidar com tantas transformações em curso. Tendo essa consciência, vamos aos nossos “manuais pessoais de funcionamento” e, com Mercúrio (em aspectos), Marte e Vênus (“por tabela”), colocamos umas pitadas de algo bem especial na alquimia da receita, repolarizando e concentrando nossas energias para a produtividade construtiva, a que coloca mais alguns tijolinhos naquilo que para nós é fundamento. Confundir-se faz parte. O negócio é também experimentar a desconfusão. Aprendendo e ajustando medidas: nem ficar só na falta, nem se entupir de excessos.
