Depois de ILUMINAR a noite inteira (de tentações, prazeres, rompimentos, despedidas e/ou mais clareza e afirmação nas relações que prosperam), como faz toda Lua Cheia, eis que o clarão do Sol amanhece o dia e a gente parece não ter as palavras para descrever o que aconteceu, pelo menos não aquelas que chegam a traduzir o silêncio profundo e latente do que vai na Alma… E, tudo bem! Não tem que explicar ou falar nada, mas com a Lua, ainda bem Cheia, já em Gêmeos (desde 08:26-RJ), pode ser que o pensamento não pare, que as palavras cortantes insistam em sair pela boca ardente, que as ideias mais loucas se intrometam no raciocínio que busca sentido… Segura um pouco mais! Pelo menos até 17:19-RJ, quando Mercúrio dá o salto para as alturas de Sagitário, como a própria fênix que renasce das cinzas e transmuta o peso da palavra que dói em força otimizadora, foco e mais assertividade àquilo que precisa comunicar e agregar à sua bagagem de conhecimentos. Parece truque (será?), porém trata-se do verdadeiro “filósofo de botequim” graduado na mais alta estirpe da categoria da intelectualidade boêmia, e não há acadêmico que o supere, rsrs… Contudo, como Júpiter (regente de Sagitário) segue em Escorpião, tudo anda tão intenso e é muito recente tanta transmutação para elaborar, cuidado para não trocar a palavra que pode ferir através do olhar cortante pela que pode dar coice! Mais um pouco de paciência até a noite que, ufa!, pode trazer mais leveza, energia fresca e renovada nas relações, entendimentos mais harmoniosos. Todavia, se já lá pelas doze badaladas noturnas, pintar convite para mais confusão no caminho, convém deixar que o sono e os sonhos deem conta. Pega leve, respira e “não vá se perder por aí” (Mutantes, gratidão cósmica!)… Imagem: Stuart Mervyn