09/11/17 Segue a travessia…

#LilithCapricórnio Segue a Lua disseminando os recentes aprendizados, acolhedora e generosamente (passa de Câncer para Leão às 10:29-RJ); seguem as bênçãos de fé pra gente atravessar esse momento em que as palavras e o raciocínio lógico (apenas) não dão conta (é sim um momento mais denso e entrar em contato com essa densidade é, ao mesmo tempo, o primeiro passo e a única forma de transmutá-la e sairmos revitalizadxs mais à frente: não há como evitar a travessia no vazio). Em meio a tudo isso, lá nos recantos dos exílios de nós mesmxs, lá onde o desamparo pode doer ao extremo, onde o “abraço de mãe” não passa de uma remota lembrança, onde a existência de uma sociedade de relações de parceria mulheres-homens virou lenda, e onde também, por outro lado, está toda a potência da força feminina plena e livre, toda a capacidade de lidar com a dualidade de forma mais sábia e criativa, multiplicando potências… lá está esse “lugar sem lugar” Lilith, agora vibrando pelas entranhas de Capricórnio. O signo da cabra com rabo de peixe/serpente (olha Ela aí!) é um signo de terra, feminino por natureza, e resgatá-lo em toda sua potência se faz mais necessário que nunca! O atual “mercado de trabalho”, o “mundo profissional” tal como (ainda) está organizado (ainda) tem critérios para definir o que são “competência”, “desempenho”, “responsabilidade”, “qualidade da produção de trabalho”, “organização”, “rigor”, “reconhecimento”, “ambição”… muito excludentes, competitivos, rígidos/paralisantes, masculinizados, machistas. Resgatar os valores femininos de Lilith na esfera do trabalho profissional (dada a importância central que atribuímos a este) é, acredito, “A Grande Revolução”; capaz, inclusive, de agregar, cada vez mais, trabalho profissional e propósito de vida. Transmutar mágoa, ódio e ressentimento (e liberar o tanto de força que ainda está presa aí) é o maior desafio. Por cada brecha aberta e conquistada nesse sentido, vem o intenso Poder de Lilith a jorrar sensibilidade produtiva, inteligência emocional e criatividade no mundo, Empoderamento. A luta das mulheres é a luta de todxs xs excluídxs e até para não ter mais “luta” (vencedores X vencidos) como único parâmetro de construção social, temos que atravessá-la para transmutá-la; é a possibilidade de construir um “novo lugar de SER” onde parece não haver nenhum.

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