Lua míngua em Touro (passa para Gêmeos só às 22:31-RJ), Vênus em Virgem, Lilith em Capricórnio (essas últimas mudam de signo amanhã e seguem em harmonia), num dia de celebrar os valores femininos, a força feminina, o poder que é responsabilidade amorosa, a capacidade de luta no fazer e posicionamento cotidianos por direitos básicos principalmente relacionados aos próprios corpos e ventres (“nenhum/a a menos”), a resistência construtiva (que começa sim pela desconstrução das estruturas machistas vigentes), a defesa da terra Mãe em seus processos naturais, cíclicos, de produção (não exploratórios, não excludentes), o valor do artesanato cotidiano da criação e manutenção da vida (que não é uma sucessão em série de dias iguais, opacos, em larga escala desumana, massacrante e esterilizante). Dia de reconhecer a competência que não é sinônimo de rigidez, autoritarismo, frieza, insensibilidade. Tudo isso é base para qualquer coisa que possamos experimentar como harmonia social e exercício de liberdade, igualdade de direitos e direito às diferenças.