Segue a Lua minguando em Leão, lunação de Virgem; seguimos aprendendo, pelas experiências dos últimos dias, sobre os entraves e desafios da comunicação, sobre o esforço para optar por caminhos e respostas de não violência justamente quando todxs parecem se sentir violentadxs… Muita tensão “na Terra como no Céu”! Nesse clima de sensibilidades afloradas em que o desejo por alguma paz e harmonia requer um trabalho emocional interno e externo, enorme e constante, podemos ficar exaustxs, desvitalizadxs. Nesse ponto, a sensação de descontrole parece ameaçadora; as discussões e embates que travamos com “xs outrxs” parecem aflorar reações ancestrais de quem também já lutou tanto, trazendo um sentimento antigo de falta de direitos e de liberdade, de um longo exílio que não queremos mais, que não aceitamos mais como única opção. Cuidemos, no entanto, para que ao fazer escolhas somente pela não-submissão, pela falta, pela resistência meramente reativa, a gente não se perca do fio condutor criativo, do poder do amor genuíno que cada um/a de nós tem em si. E caso a gente também se perca desse fio, tamanhos os desafios e desgastes, que possamos, através de nossas redes de pertencimento (onde o suporte do coletivo permite que sejamos também únicxs e autênticxs) recriá-lo e inventar novas tramas de memórias de amor e liberdade que nos recontem a nossa história, que nos sustentem pelas nossas potências também criativas. (Lua em Leão, Sol em Libra, Lilith e Marte em Aquário, Urano em Touro, Vênus em Escorpião se preparando para entrar em movimento retrógrado amanhã)