22/11/18 aventuras de Sol e Lua

#SolSagitário hoje, #LuaCheia na madruga e segue o baile: Eis que pouco após o nascer do dia, já com o signo do Centauro no horizonte, o Sol chega triunfante em Sagitário (07:01-RJ), iluminando literalmente experiências transcendentes de “Re-ligare”, “assim na Terra como no Céu”. Seguido de Júpiter, o “Deus-pai dos deuses e dos seres humanos” em domicílio, e de Mercúrio “retrô” exilado, o Sol em Sagita hoje vem intensificando exageradamente nossa capacidade de síntese diante de aparentes opostos; desafiando ao mesmo tempo, no entanto, nossa capacidade intelectual de lidar com a espiritualidade sem cair na armadilha de circunscrevê-la nos limites ansiosos do sentido apressado que damos às experiências vividas. Tudo aquilo que chamamos de “divino”, cuja realidade não visível aos olhos do corpo nos abraça na intimidade da Alma, pode nos arrebatar! É quando nos faltam palavras para representar o que sentimos e nos sobram imagens desconcertantes e provocadoras. Essa não é definitivamente a descrição do signo de Sagitário, mas talvez esse seja “o tom” solar das mudanças que a trama de relações cósmicas desse mês inspira e faz ressoar… A Lua em Touro, exaltada!, em belo trígono com Plutão, nos chama à sabedoria do corpo em transformação, capaz de nos mostrar paciente e precisamente (se tivermos a humildade e a fineza de prestar-lhe a devida atenção sensorial!) aquilo que a luz do Sol parece nos ofuscar a visão. Diante de qualquer dúvida ou convite à confusão dispersiva: trabalho de base, mão na massa da manutenção da alquimia cotidiana. Buscando sintonizar ainda mais com o fio lunar que costura essas “grandezas evolutivas de eternidade” no “pequeno ponto-a-ponto das horas diárias”, na madrugada de hoje pra amanhã (03:39-RJ) a Lua, já em Gêmeos, encara o Sol, ficando plenamente Cheia e iluminada. Essa “iluminação”, no entanto, diferente da solar, não nos cega a visão e pode tanto nos mostrar o que este ciclo lunar escorpiano gerou; quanto nos orientar os próximos passos, nos lembrar de, em meio às mais ousadas aventuras e sagas heroicas, simplesmente olhar em volta, “vir à tona” para respirar e perceber que a superfície das coisas nos fala, por analogia, das amplitudes e profundidades das mesmas e que isso, por si só, pode tornar mais leve a jornada. Quando o horizonte de repente se descortina e abre tanto a ponto de as infinitas possibilidades a seguir nos deixarem mais perdidxs que animadxs, confiantes e otimistas; talvez o mais importante seja o exercício da simplicidade, do todo-dia, do “só por hoje”, e de novo e mais uma vez, assumindo nossa condição de aprendizes diante dos Mestres dos destinos…

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