Cresce a Lua em Peixes (fica Cheia, de frente para o Sol em Virgem, plenamente iluminada no “eixo da sabedoria universal”, 01:32-RJ, de hoje para amanhã), passando, ao longo do dia, por Lilith e Netuno Rx; em boas conversas com Saturno Rx, Nodos Lunares e Plutão Rx (este em plena harmonia com o Sol); em tensão com Júpiter Rx e Marte e coisa e tal; e segue o “Céu na Terra” ainda com a conjunção exata entre Mercúrio e Vênus (que seguem juntinhos para Libra amanhã). Talvez esse “pequeno detalhe” faça a diferença, seja uma preciosa chave para compreender esse momento. Sim, essa Lua Cheia que se aproxima vem a coroar tudo o que vem sendo vivido na experiência prática dessa lunação de Virgem. Os cuidados com a organização do cotidiano, com a saúde e hábitos; o processo de aperfeiçoamento diário (com as tentativas e erros, e acertos…); a manutenção da continuidade do que vem sendo produzido como foco… sempre conectando (Netuno Rx esteve ali o tempo todo fazendo esse contraponto) com a perspectiva do Todo, com Algo Maior a nos guiar, com o sonho, com o sentido de serviço para além das fronteiras de si mesmo. No entanto, todo alquimista sabe que as importantes transformações não acontecem, por mais empenho e dedicação que se tenha, sem o laço do AMOR, essa liga poderosa que une isso e aquilo de tal forma que nada mais separa, sempre buscando integração e síntese. Lidar com os aparentes opostos de forma não excludente (cuidando dos excessos, da dispersão, das dúvidas paralisantes…) e sem tirar a “mão da massa” das experiências do dia-a-dia é o trabalho que essa lunação vem nos exigindo. Agora nos preparamos para colher, afinal, o que plantamos, ver o que conseguimos produzir disso tudo. Estresse intenso e/ou irritação podem indicar onde está faltando expressão em nossa jornada, onde ainda estamos nos deixando cair nas armadilhas do pensamento e im/explodindo ao invés de colocar toda essa energia em andamento, a serviço. Amanhã à noite a Lua já passa para Áries e nesse Céu tão dilatado o texto não teria fim… Sendo assim, por toda a vivência e o aprendizado desde a Lua Nova até aqui, em reverência, entrega e consciência ampliada, onde houver convite ao confronto (in/externo), que sejamos AMOR, compaixão, dissolução do ódio que nos separa e nos exclui da comunhão com a Vida-Morte-Vida e seus misteriosos processos. É preciso ver para crer e crer para ver…