Míngua a Lua em Escorpião e cresce a força de Capricórnio “assim na Terra como no Céu” com a chegada do Sol no signo da cabra montanhesa, onde estão Júpiter, Nodo Sul, Saturno e Plutão, todxs já dando o tom de 2020, ou melhor, nada sutil, já tocando as sirenes para o “chamadão” que será o ano que se aproxima, de ainda mais quebras e transformações estruturais e de igual possibilidade de realizações e (re)estruturações mais responsáveis e comprometidas como nossos propósitos. Para celebrar o Sol em Capricórnio, compartilho como percebo esse signo tão misterioso, controverso e muitas vezes mal entendido: É bastante significativo que se comemore o nascimento de um redentor nessa época, com o Sol já no signo de Capricórnio. Em tantas culturas, ocidentais e orientais, com ritos institucionais ou pagãos, o nascimento daquele que vem em sacro-ofício para que a bem-aventurança seja possível também aqui na Terra se dá em Capricórnio. Muito se fala sobre a dureza, a seriedade, o apurado senso de responsabilidade, a razão pragmática, a busca por segurança e a prudência, às vezes até exagerada e paralisante, desse signo. Mas pouco se fala sobre o dom da paciência, da persistência e da beleza que é a confiança nos passos de cada dia; a confiança na realização de um “mundo melhor” que começa no hoje, nesse trabalho cuja responsabilidade é de todos e de cada um; e que se dá não em outro lugar, mas aqui mesmo nessa Terra tão fértil e abundante! Vale lembrar que na mitologia grega, foi uma cabra montesa (símbolo de Capricórnio) quem criou, cuidou e alimentou o pequeno bebê Zeus-Júpiter, que depois veio a se tornar o grande deus dos deuses… Curioso também é que o “rabo” dessa cabra símbolo de Capricórnio é uma mistura de cobra com peixe… Muita sabedoria, amor e compaixão envolvidos… “Há mais mistérios entre o Céu e a Terra do que sonha a nossa vã filosofia!” Seguimos pisando nesse chão sagrado devagarinho, agradecendo e celebrando cada conquista, cada realização, hoje e sempre!