23/10/16 Escorpião também é Amor!

#Escorpião E foi assim, na calada da noite de ontem (21:46-RJ), que o Sol chegou no signo de Escorpião e se fez presente pela falta, trazendo um poderoso clima de mistério e densidade, jogando luz não para a superfície das coisas, mas para as profundezas da alma, onde estão adormecidas as próprias forças de criação da Vida. Escorpião é um signo fixo (a transitoriedade é uma constante!), de água, intenso e tão temido por uma sociedade doente que perdeu o contato com a Morte como parte do ciclo da Vida, relegando a virar tabu tudo aquilo que diz respeito às faltas e perdas, aos nossos subterrâneos, às sombras de nós mesmos. Lá no mundo das trevas de Plutão, “o Rico”, estão não somente as tormentas da alma que precisamos conhecer e enfrentar, mas também nossas maiores riquezas, os dons e talentos que podem brotar da transmutação dos conflitos, num processo alquímico constante que envolve morte e renascimento, destruição e criação, escuridão e descoberta da luz interior. Muito trabalho, comprometimento com o processo e consciência dos riscos! Assim, o Sol, gerador de luz, astro rei da Vida, quando em Escorpião, tem que agregar valores que parecem contraditórios e, para isso, dispõe de força acentuada na capacidade de controle, organização, autoridade e poder. O regente, Plutão, e o co-regente, Marte, desse signo estão em Capricórnio, e vale lembrar que para chegar lá, “no alto da nossa montanha pessoal de realização e reconhecimento social”, é inevitável entrar em contato com as forças latentes, com o mundo das sombras, e liberar daí o poder de criação e renovação, transmutando o que era treva em luz. Plutão cuida das sementes enterradas, daquilo que concentra em si a potência do indivíduo completa, ou seja, todas as forças da vida que ainda estão ocultas e que precisam vencer os próprios limites, morrer como semente para renascer como novo broto. Hoje, ainda, a Lua em Leão bem aspectada com Saturno em Sagitário, pode trazer à tona a intuição de que é preciso maturidade emocional para assumir o próprio brilho, concentrando todas as nossas forças/energias/intentos para alimentar a “chama-guia”no peito, iluminando o caminho de realização dos nossos desejos e sonhos mais profundos e amplos. É tempo de trabalho intenso, seriedade e responsabilidade com o processo. Tempo de abrir mão de tudo aquilo que não seja realmente necessário para seguir adiante e de investimento no que seja. Que possamos dar um passo de cada vez, assumindo nossas constantes mortes e renascimentos, seguindo mais e mais inteiros! Isso também é Amor!

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