No macro, Júpiter e Plutão, poderosos, estão em plena quadratura e o que podemos esperar são processos de mais e mais denúncias e investigações que, em nome de uma “sociedade mais justa”, podem descambar para fundamentalismos e desencadear verdadeiras “erupções vulcânicas” de intolerância e radicalismos cegos e reacionários. É um momento ambíguo em que “verdades tradicionais” podem ser questionadas e cair por terra ou obstinadamente afirmadas e re-validadas. Conhecer mais ampla e profundamente o desenrolar de nossa história é o que pode fazer com que não fiquemos, como sociedade, apenas repetindo o passado. Se haverá ajustes, mudanças, correções e atualizações que propiciem um crescimento efetivamente mais democrático e revolucionário, vai depender do que faremos a partir dessa intensa “devastação vulcânica”. Já no micro, o potencial revolucionário e de avançar nas conquistas pessoais só depende de uma permissão interna que dialogue honestamente com as forças latentes escorpianas que vêm sendo acessadas e disponibilizadas, num balanceamento interno mais e mais maduro. Aquilo que ainda não está pronto para comunicar “externamente” é melhor calar, sentir e verificar, inclusive, se há o mínimo de “chão debaixo dos pés das palavras”. E, se à noite der aquela preguiça, uma certa angústia com uma pontinha de tristeza pelas dores do mundo, melhor mesmo é encontrar um cantinho confortável para se embalar e dormir nos braços da Lua já em Câncer (22:57-RJ). Bons sonhos!