#LuaCâncer, Netuno em Peixes e mais um intenso embate de forças no “Céu como na Terra”: sonhos e visões podem trazer importantes revelações internas e pessoais que, por enquanto, merecem nosso cuidado mais íntimo e protetor. Mesmo que pareça que é possível comunicá-los – pois, afinal de contas, estamos todos no mesmo barco e vivenciamos as mesmas dores e delícias e coisa e tal – ainda é melhor não fazê-lo. Cultivá-los, no entanto, nos nossos espaços sagrados, nos nossos lugares de poder, no nosso altar interno, com o adubo da imaginação e da reverência ao Mistério, é a melhor opção. Em tempos de “erupções vulcânicas”, é sempre bom fazer movimentos menores, mais cuidadosos e fluidos, dando um passo de cada vez e não provocando o vulcão “com vara curta”. Hoje é um daqueles dias em que a gente pode perceber, sentir e intuir tudo, mas que, ao mesmo tempo, corremos o risco de ficarmos embolados com o coletivo de tal forma que podemos ser facilmente “engolidos”. Sendo assim, convém evitar a exposição descuidada, a discussão mais inflamada, a tomada de decisões (se possível!), evitando também correr riscos desnecessários. Não se trata de covardia, mas de um importante e corajoso aprendizado interno que, posteriormente, poderá se irradiar no ambiente. Aprendizado sobre “timing” e “limite” que não é só impedimento e privação, mas também proteção e cuidado fundamentais. É que em momentos como esse que estamos vivendo, pode ser melhor “deixar quieto”, se nutrir do que é sagrado em nós e seguir pisando nesse chão devagarinho. Agradecendo e honrando, em silêncio e oração, a espiral da Vida. Aprendendo a se preservar, se acolher com carinho, se abraçar. É só a partir daí que podemos, quando for a hora, tirar forças para lutar com mais inteireza.