#LuaCâncer, fase Cheia, e todo um “Céu na Terra” cheio de potência criativa, fertilidade e celebração! Cheio de barulho, desmoronamentos, quebra de ilusões e confusão! Tem um fluxo acontecendo e se a gente parar um instante pra perceber, não vai estar perdendo tempo, perdendo o rumo… É claro que encontrar, agora, um lugar de descanso (interno, principalmente) não vai atrapalhar e nem atrasar a continuidade do processo. Tem um ritmo acontecendo, uma batida que dá pra sintonizar no próprio peito, um inspirar e expirar pulsando. E quando tudo estiver tão frenético, tão descompassado, “soando mal aos ouvidos” (como instrumentos esquecidos buscando desesperadamente por uma nova afinação): Calma! Procura acolhimento, aconchego, sabendo que o caranguejo canceriano anda pelo mundo carregando seu próprio abrigo; e ele vai e volta pra casa, entra pra dentro de si, entra e sai do buraco infinitas vezes… E nessa dança, ele pode nos ensinar (se quisermos aprender) a perceber o ritmo, a não confundir defesa paralisante com proteção necessária para continuar caminhando. Afinal, “não damos pé / entre tanto tic-tac / entre tanto Big Bang… / deixe que o beijo dure / deixe que o tempo cure / deixe que a alma tenha a mesma idade que a idade do céu… (gratidão, Paulinho Moska!)
