#LuaLibra hoje, mais uma vez, participa do aspecto tenso formado por Júpiter em Libra, Urano em Áries e Plutão em Capricórnio; além disso, Marte em Peixes quadra Saturno em Sagitário e os desafios ficam ainda mais intensos “no Céu como na Terra”: Não há relação de amor possível que não tenha que dar conta da falta, do medo de perder (o outro e/ou a si mesmo), da impermanência das coisas, do fantasma da solidão… É importante poder olhar para a/o parceira/o com contrastes de luz e sombra para perceber suas formas extraordinárias; com olhos de abertura e surpresa que ajudam a libertar do relacionamento preciosa energia vital para ambos. É que o “tu” costuma nos mostrar o outro lado do “eu” e reconhecer, na medida do possível, esses limites é fundamental para que exista de fato um relacionamento. De outra forma, ficamos apenas “na defensiva”, sempre reagindo a um “tu” que nos oprime… Somente através dos encontros podemos nos ver e nos re-conhecer justamente naqueles aspectos que não gostamos de perceber em nós (só nos outros!). Somente através do exercício consciente de diferenciação pessoal que podemos de fato nos encontrar com alguém e entrar em relação. Que esse paradoxo misterioso da condição humana não nos paralise a busca amorosa por parcerias éticas que multiplicam potência e nem nos justifique qualquer ação reativa desmedida que desconsidere o “tu” apenas por desistência do “eu”.
