22/06/17 “Manguetown”

Como vai sua “Manguetown”? Lua Balsâmica em Gêmeos, Mercúrio em Câncer e a importância das conversas “dentro de CASA” (seja esta casa o seu lar, suas relações familiares, o seu corpo ancestral instintivo e sábio por natureza, sua cidade-casa…). É a partir dessas conversas, dessas trocas acolhedoras, desses resgates das nossas histórias que nos contam sobre o atual “estado de coisas” que podemos movimentar as ideias e remexer nas águas/lama desse mangue e novamente nos empoderar da potência “de andada” do caranguejo, esse “mangueboy” tão cantado por Chico Science. Se a gente simplesmente perde o acesso a essa vivência poderosa de andar pela cidade e “compra a ideia pronta e inquestionável” de que o caranguejo tem que ficar só entocado, preso “no buraco” do medo, vemos inércia, pânico, depressão, loucura estéril, devaneio-prisão. Nesse caso, não há nada que possamos chamar de “segurança” em lugar nenhum; apenas movimentos reativos de ataque-defesa. É preciso poder andar pela cidade livremente e construir ou reabrir esse caminho político (da pólis), que deveria ser também lugar de abrigo e proteção, lugar de pertencimento para a troca e circulação de ideias. Se nos (re)conectarmos com esse poder, resgatando no baú arquetípico essa dimensão negligenciada, mais social e política do caranguejo – que alimenta e se alimenta de seu meio ambiente, do ir e vir em construção de segurança – poderemos ver mudanças e transformações de fato, de dentro pra fora e em livre fluir; não só prometidas e asseguradas nas leis idealizadas de Júpiter em Libra, mas também, e principalmente, legitimadas pelas nossas atitudes e cuidados de preservação com o nosso legado, nossa cultura, nosso povo, nossa história, com a nossa casa (corpo, bairro, cidade, país…, planeta!). Essa casa-abrigo que se amplia e se expande conforme a ocupamos com consciência e conquistamos segurança, familiaridade, laços afetivos. É sobre CUIDAR, sim, ter lugar de pertencimento no mundo! Sobre essa casa que é segurança emocional e que se constrói no ir e vir, no tempo, nos cuidados básicos, no alimento que a Alma recebe (de carinho, aconchego, poesia, música, sonho vivo!), nas experiências da vida. Já pensou nisso? Sempre gosto de lembrar que reverenciar o passado é agradecer aos que vieram antes e atualizá-lo, ou ainda, “modernizar o passado é uma evolução musical” (Salve, Chico Science, gratidão eterna!). Bastante linha pra tricotar nesse início de inverno, não é mesmo? (Imagem: Caranguejo, Recife, “Som na rural”, procure saber!)

1 comentário Adicione o seu

  1. FERNANDO TARDI disse:

    Lindo! Muito lindo!!! ❤️

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