Lua Balsâmica em Gêmeos, chega em Câncer às 19:07-RJ e encontra o Sol, #LuaNova, às 23:31-RJ. Reafirmado e renovado a cada ciclo de lunação, esse casamento sagrado de Lua e Sol, dessa vez no “santuário do caranguejo”, pode proporcionar uma conexão direta (Mercúrio estará ali pertinho) com o nosso “poder-raiz” e entramos em contato com todo o fio que vem sendo gerado e fortalecido, de ciclo em ciclo, e que agora traz as novas sementes. Um ritual mais introspectivo no momento do encontro da Lua com o Sol pode nos ajudar a sintonizar com os processos intuitivos e instintivos naturais desse período (estes, sim, carregados de sabedoria; não manipuláveis pelas artimanhas da consciência), trazendo percepções subjetivas daquelas que sentimos bem no peito e/ou na boca do estômago. Afinar nossos intentos com a vibração, ou melhor, com o “tom” da Lua Nova, pode gerar uma linda melodia, principalmente se percebemos que não somos os maestros, mas os instrumentos desse Concerto. É importante, por enquanto, proteger o que quer que venha e deixar o “caldo encorpar” mais um pouco, até chegar “no ponto”, antes de sair por aí tentando comunicar o que se passa (corre-se o risco de ninguém entender nada do que está tentando explicar e esse “mal estar” acabar esvaziando de potência os intentos e “temperos” envolvidos). Muita atenção com os sonhos de hoje para amanhã, pois estes podem nos trazer imagens bem vivas sobre os “próximos passos” e nos apontar exatamente do que a Alma está precisando se alimentar nesse precioso ciclo de lunação que se inicia nessa “noite também bastante longa de inverno” (talvez até, com “licença poética”, a mais longa…). É quando nossos intentos conscientes se encontram com o fio ancestral de preservação da Vida que nos atravessa em fases e re-começos; é quando, diante de todas as avós do mundo, pedimos permissão e nos colocamos disponíveis para que se inicie uma nova gestação. É quando nosso “útero pessoal” está a serviço do “Grande Útero” e somos parte do fluxo da Vida. Honra esse legado! Gratidão!